Qualidade de vida e adesão medicamentosa para pessoas hipertensas
AUTOR(ES)
Maciel, Ana Paula Ferreira, Pimenta, Henderson Barbosa, Caldeira, Antônio Prates
FONTE
Acta paul. enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-10
RESUMO
Resumo Objetivo: Analisar a correlação entre adesão medicamentosa e qualidade de vida para pessoas hipertensas assistidas em Unidades Básicas de Saúde. Métodos: Estudo transversal, analítico, com amostra aleatória e representativa. Avaliou-se a correlação entre qualidade de vida e adesão medicamentosa, utilizando-se o Minichal Brasil e a escala Morisky de adesão medicamentosa. Resultados: Participaram do estudo 720 pessoas, acompanhadas em 13 Unidades Básicas de Saúde. A média de idade foi de 62,5 anos. O coeficiente de Spearman revelou uma correlação inversa (Rho = -0,130) e estatisticamente significante (p=0,001), de fraca magnitude. Conclusão: A correlação inversa significa que maior adesão (maiores escores na escala Morisky) equivale a melhor qualidade de vida (menores escores da escala Minichal Brasil). A fraca correlação entre qualidade de vida e adesão medicamentosa reforça a ideia de que qualidade de vida para hipertensos está relacionada a outros fatores, sugerindo novas investigações.
ASSUNTO(S)
adesão à medicação hipertensão pressão sanguínea qualidade de vida enfermagem de atenção primária
Documentos Relacionados
- Adesão medicamentosa e qualidade de vida em idosos com retinopatia diabética
- Qualidade de vida de coronariopatas após implementação de estratégias de planejamento para adesão medicamentosa
- Qualidade de vida e adesão à medicação antirretroviral em pessoas com HIV
- Controle metabólico e adesão medicamentosa em pessoas com diabetes mellitus
- A interação entre pessoas com esquizofrenia e familiares interfere na adesão medicamentosa?