Qualidade das bases de dados hospitalares no Brasil: alguns elementos

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. epidemiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-09

RESUMO

RESUMO: Introdução: O uso de bases de dados secundárias para o desenvolvimento de pesquisas sobre serviços de saúde tem sido cada vez mais frequente, tendo como vantagem a obtenção mais rápida e menos custosa das informações, além da maior amplitude populacional, temporal e geográfica. Objetivo: O objetivo deste estudo foi descrever problemas na qualidade das informações sobre a rede e a produção hospitalar no Brasil. Métodos: Foram analisados o Cadastro Nacional de Estabelecimentos de Saúde (CNES), o Sistema de Informações Hospitalares do SUS (SIH) e a Comunicação de Internação Hospitalar (CIH). Exploraram-se as dimensões "cobertura", "completitude", "consistência" e "validade". Resultados: Há preenchimento completo e consistente dos dados cadastrais básicos de hospitais, e a maioria deles enviou alguma informação sobre produção via CIH e SIH. Enquanto a CIH alcançou cobertura de 55% das internações, o SIH ultrapassou 100%. O preenchimento inadequado dos campos "procedimento realizado", "diagnóstico principal" e "secundário" é maior que o desejável, especialmente na CIH. Conclusão: As melhorias em bases de dados são necessárias para qualificar as análises e aumentar seu potencial uso, contribuindo para estudos estratégicos que subsidiem a tomada de decisões no planejamento de hospitais e redes de atenção à saúde.

ASSUNTO(S)

base de dados sistemas de informação hospitalar hospitalização avaliação qualidade acesso e avaliação da assistência à saúde disseminação de informação

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