Qualidade da castanha-do-brasil durante o armazenamento em silo com aeração forçada

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Ceres

DATA DE PUBLICAÇÃO

2016-06

RESUMO

RESUMO O sistema tradicional de coleta e armazenamento da castanha-do-brasil pode comprometer seriamente a qualidade das amêndoas, pois contribui para a alta incidência de agentes contaminantes, como fungos do gênero Aspergillus, que podem produzir aflatoxinas. Neste trabalho, teve-se por objetivo avaliar a influência do período de armazenamento, nas condições estudadas, sobre as características físico-químicas e a contaminação microbiológica da castanha-do-brasil. O delineamento experimental foi inteiramente casualizado, considerando-se como tratamentos os tempos de armazenamento (0 - controle, 30, 60, 90, 120 e 150 dias), com quatro repetições de 3 kg de castanha-do-brasil cada. As amostras foram submetidas às análises físico-químicas e microbiológicas. Observou-se que o armazenamento reduziu em 78,2% o teor de umidade das amêndoas ao final de 150 dias, porém essa redução não foi rápida o suficiente para evitar a contaminação por fungos filamentosos totais e potencialmente produtores de aflatoxinas. O período crítico de contaminação ocorreu nos primeiros 30 dias de armazenamento, quando se verificou o aumento dos fungos estudados, bem como de aflatoxinas B1 e total. As condições de armazenamento avaliadas foram quatro vezes mais eficientes na redução de umidade do produto do que o método tradicional de armazenagem, sendo, porém, necessária uma pré-secagem, a fim de se evitar a contaminação do produto.

ASSUNTO(S)

bertholletia excelsa sistema de armazenamento aflatoxina

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