Qualidade da carne de cordeiros Santa Inês terminados com diferentes dietas

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Zootecnia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2005-02

RESUMO

Foram avaliados os aspectos qualitativos da carne de cordeiros Santa Inês submetidos, na fase de terminação, a sistemas de alimentação diferenciados. Foram analisadas 24 pernas de cordeiros não-castrados, com idade de abate entre seis e dez meses, distribuídos eqüitativamente segundo as dietas recebidas: T1 = feno de capim-d'água + concentrado, T2 = feno de restolho de abacaxi + concentrado, T3 = palma + mistura, T4 = silagem de milho + concentrado. A utilização de quatro tipos de alimentos volumosos exerceu influência significativa sobre os teores de composição centesimal, cálcio, fósforo, colesterol, fosfolipídios, ácidos graxos saturados e poliinsaturados e nos parâmetros sensoriais da carne de ovinos Santa Inês. Os cordeiros alimentados com volumosos energéticos (T1, T2 e T4) apresentaram carnes com maiores concentrações lipídicas em (6,93; 8,09 e 8,38%, respectivamente), melhor qualidade sensorial e maiores percentuais de ácidos graxos monoinsaturados (C18:1, C16:1, com médias de 41,38; 46,40; 43,15 e 3,44; 3,34; e 2,76%, respectivamente). O uso de palma forrageira (T3) na alimentação dos cordeiros resultou em uma carne com teores de umidade, proteínas, fósforo, cálcio, colesterol e ácidos graxos saturados significativamente maiores em relação aos demais volumosos (T1, T2 e T4), porém com qualidade sensorial inferior.

ASSUNTO(S)

análises químicas carne ovina dietas palma silagem de milho

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