Qual orientação terapêutica farmacológica para abscesso oral na puérpera?

AUTOR(ES)
FONTE

Núcleo de Telessaúde Sergipe

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/06/2023

RESUMO

A melhor opção de antibiótico para puérpera durante a lactação são os antibióticos mais empregados em odontologia, como as penicilinas, a eritromicina e a clindamicina, que são excretados no leite materno em baixas concentrações

. Sendo que seu uso é compatível com o aleitamento materno

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Dentre as outras categorias de fármacos, a dipirona sódica é um analgésico seguro para o controle da dor leve a moderada durante a lactação, da mesma forma que o paracetamol.

A aspirina deve ser evitada por interferir na agregação plaquetária e pelo risco associado à síndrome de Reye

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O ibuprofeno, o diclofenaco e o cetorolaco podem ser empregados em lactantes para o controle da dor e de edemas de maior intensidade, da mesma forma que os corticosteroides (dexametasona ou betametasona)

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Aspectos complementares:

Durante a prescrição de fármacos para puérperas lactantes é importante que o cirurgião-dentista oriente-a que o fármaco deve ser administrado de 30 a 60 minutos após amamentação ou de 3 a 4 horas antes da próxima mamada. Este intervalo de tempo permite a depuração de muitos fármacos do sangue materno, de modo que as concentrações presentes no leite serão relativamente baixas

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Princípios para uso de medicamentos nas lactentes

* Avaliar a necessidade da terapia medicamentosa. Considerar o ajuste da dose, sem perder o efeito da medicação. A troca de informações com o médico é sempre recomendada

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* Preferir fármacos já estudados e seguros para as crianças, que sejam pouco excretados pelo leite materno. Por exemplo, optar pelo paracetamol em vez do ácido acetilsalicílico; penicilinas em vez de quinolonas

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* Evitar as associações, preferindo as formas puras dos medicamentos (p. ex., paracetamol em vez de preparações contendo paracetamol + ácido acetilsalicílico + cafeína)

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* Evitar a prescrição ou administração de fármacos de ação prolongada, dificultando a excreção pelo lactente (p. ex., na sedação mínima, por via oral, optar pelo midazolam em vez do diazepam; na anestesia local, preferir a lidocaína em vez da bupivacaína)

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* Programar o horário de administração do fármaco à mãe, evitando que o período de concentração máxima no sangue e no leite materno coincida com o horário da amamentação. Em geral, a exposição do lactente ao fármaco pode ser diminuída se o mesmo for empregado pela mãe imediatamente antes ou após a amamentação

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* Orientar a mãe para observar a criança em relação aos possíveis efeitos colaterais da medicação: alteração do padrão alimentar, hábitos de sono, problemas gastrintestinais, etc.

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* Sob supervisão médica, orientar a mãe para retirar seu leite com antecedência e estocá-lo em congelador (no máximo por 15 dias), para alimentar o bebê no caso de interrupção temporária da amamentação

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ASSUNTO(S)

apoio ao tratamento dentista w50 medicação / prescrição / pedido / renovação / injeção abscesso periodontal complicações infecciosas na gravidez gravidez

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