Qual a melhor incidência radiográfica para avaliar o desvio das fraturas tipo die-punch? Estudo em cadáver

AUTOR(ES)
FONTE

Revista Brasileira de Ortopedia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-02

RESUMO

OBJETIVO: Avaliar qual a melhor incidência radiográfica para diagnosticar os desvios da fratura tipo die-punch da extremidade distal do rádio. MÉTODOS: Utilizou-se um rádio do Banco de Tecidos Salvador Arena. Após limpeza e retirada de partes moles, realizou-se osteotomia da região dorsoulnar da superfície articular com microsserra, osteótomo e martelo. Fixou-se o fragmento distal com fita adesiva, nos degraus articulares de 1, 2, 3 e 5mm. A peça foi submetida a radiografias nas incidências frente, perfil, oblíqua semipronada, oblíqua semissupinada e tangencial (75º com o plano da mesa). Em uma segunda etapa, avaliou-se o desvio da fratura em cada radiografia, com auxílio do software AutoCAD 2010®. RESULTADOS: A incidência tangencial foi a melhor para identificar os desvios de 1 e 3mm e a segunda melhor nos desvios de 2 e 5mm. No desvio de 2mm a melhor incidência foi a oblíqua semipronada e no de 5mm a oblíqua semissupinada, sendo que não se consegue identificar os desvios de 1 e 2mm na oblíqua semissupinada. CONCLUSÃO: A incidência tangencial foi superior na avaliação do degrau articular de 1mm e 3mm e a segunda melhor quando houve degrau de 2mm e 5mm.

ASSUNTO(S)

fraturas do rádio radiografia fraturas do rádio cirurgia cadáver

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