Quais cuidados a Equipe de Saúde Bucal deve ter no atendimento a pacientes com hanseníase sem adesão ao tratamento?

AUTOR(ES)
FONTE

Núcleo de Telessaúde Espírito Santo

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/06/2023

RESUMO

Durante o atendimento odontológico e procedimentos de rotina, a Equipe de Saúde Bucal (ESB) deve usar os equipamentos de proteção individual (EPI), como luvas e máscaras. Considerando que os dentistas usem o EPI e que os indivíduos em tratamento deixam de ser casos contaminantes

, é pequeno o risco de transmissão do bacilo ao dentista durante a realização do tratamento odontológico

. Ainda que a ESB possa estar mais exposta em áreas de endemia, a relevância na identificação de casos suspeitos de hanseníase pelo dentista, durante o atendimento odontológico, parece trazer maior benefício para os pacientes do que contribuir para o risco de transmissão da hanseníase aos profissionais da ESB

.

A transmissão da Hanseníase se dá por secreções nasais, tosses, espirros, ou seja, pelas vias aéreas superiores, de um indivíduo que apresente a forma infectante da doença e não esteja em tratamento.   O bacilo de Hansen tem capacidade de infectar grande número de pessoas, mas poucas pessoas adoecem porque a maioria tem capacidade de se defender contra o bacilo. O contato direto e prolongado com a pessoa doente em ambiente fechado, com pouca ventilação e ausência de luz solar aumenta a chance da pessoa se infectar

. É muito importante que a ESB some nos esforços para o indivíduo a aderir ao tratamento, pois ele evita a evolução da doença e, consequentemente, impede a instalação das incapacidades físicas por ela provocadas.

ASSUNTO(S)

saúde bucal enfermeiro d19 sinais/sintomas dos dentes / gengivas hanseníase odontólogos serviços de saúde bucal transmissão de doença infecciosa do paciente para o profissional hanseniase

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