Púrpura trombocitopênica idiopática e linfoma não-Hodgkin de células T na infância
AUTOR(ES)
Borges, Alessandra C., Pizza, Maria, Borsato, Maria Luisa, Silva, Helena R. M., Castro, Helaine C., Luporini, Silvia M., Bruniera, Paula
FONTE
Revista Brasileira de Hematologia e Hemoterapia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2006-03
RESUMO
Os linfomas representam 10% de todos os tumores malignos da infância e, destes, os linfomas não-Hodgkin são os mais freqüentes. Crianças com doenças auto-imunes apresentam maior probabilidade de desenvolver doenças linfoproliferativas, podendo ocorrer antes, durante ou após o aparecimento da neoplasia. A associação de púrpura trombocitopênica idiopática e linfomas é infreqüente (3%), principalmente na faixa etária pediátrica. Duas teorias tentam explicar a origem desta associação. Na primeira, a trombocitopenia seria decorrente da produção de auto-anticorpos antiplaquetas pelo clone tumoral. Na segunda, a PTI seria resultado de um estímulo antigênico persistente, secundário a uma desordem na proliferação linfóide. O objetivo do presente trabalho foi relatar a associação infreqüente na infância entre púrpura trombo-citopênica idiopática e linfoma não-Hodgkin de células T.
ASSUNTO(S)
púrpura trombocitopênica idiopática linfoma não-hodgkin doenças auto-imunes trombocitopenia