Psiquiatria, bioepistemes e a formação da adolescência no sul do Brasil
AUTOR(ES)
Béhague, Dominique Pareja
FONTE
Hist. cienc. saude-Manguinhos
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
Resumo Baseado em um estudo etnográfico no sul do Brasil, este artigo explora tentativas frustradas e bem-sucedidas de terapeutas em uma “resistência biorreducionista” a medicamentos. Comparativamente, busco mostrar que a farmaceuticalização pode se tornar uma “rolha” entorpecedora que interage com a micropolítica polarizante dos jovens, e é fruto de histórias familiares médico-políticas em várias gerações. Contudo, essa rolha não está bem vedada, dando margem a exceções nessas histórias. Acredito que a farmaceuticalização e as exceções não surjam da “resistência” à lógica biopsiquiátrica, mas sim de possibilidades transformativas na coprodução padronizada da vida social, política e psiquiátrica.
ASSUNTO(S)
brasil medicamentos biorreducionismo epistemologia história
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