Psicologia da libertação: uma práxis crítica construtiva

AUTOR(ES)
FONTE

Estud. psicol. (Campinas)

DATA DE PUBLICAÇÃO

2013-06

RESUMO

A psicologia crítica pode ser mais do que uma crítica que olha para dentro da própria disciplina? A psicologia da libertação surgiu na América Latina na década de 1980. É uma psicologia crítica que tem foco na ação, tomando partido das populações oprimidas do continente. O propositor desta abordagem, Ignacio Martín-Baró, exerceu a psicologia no contexto da guerra civil de El Salvador, sendo ele mesmo uma vítima da opressão do Estado. Desde então, as consequências do conflito social tem sido temas importantes da psicologia da libertação. Outras áreas de foco tem sido a psicologia social Comunitária, com ênfase no papel dos movimentos sociais, e nos comentários e críticas sociais e políticas. Apresentarei uma revisão do campo cobrindo alguns conceitos chaves (conscientização, desideologização, memória histórica, reconstrução da psicologia pela perspectiva do outro), sua abrangência geográfica (na América Latina e em outras regiões), sua organização (a emergência de redes e coletivos da psicologia da libertação) e alguns exemplos de trabalhos relevantes para a compreensão do campo do trauma social, tema deste simpósio.

ASSUNTO(S)

desistência inclusão motivação

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