Pseudotrombocitopenia: incidência e estratégia para resolução em laboratório de análises clínicas

AUTOR(ES)
FONTE

J. Bras. Patol. Med. Lab.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-11

RESUMO

RESUMO Introdução: A pseudotrombocitopenia constitui importante fonte de problemas pré-analíticos no laboratório clínico, por isso deve ser corretamente avaliada. Baixas contagens de plaquetas espúrias podem levar a suspeitas diagnósticas equivocadas. Objetivo: Este estudo se propôs a estudar a resolução da pseudotrombocitopenia na rotina de laboratório de análises clínicas pela padronização do uso de vortex. Métodos: Trata-se de um estudo transversal analítico e quantitativo, apresentando-se dentro de uma abordagem de cunho experimental, o qual envolveu 45 amostras pseudotrombocitopênicas divididas em três grupos e submetidas a agitação com vortex nos tempos de 1, 2 e 3 minutos. Resultados: Durante a realização do estudo, foram realizados 28.435 hemogramas, sendo 56 (0,196%) amostras confirmadas com a presença de agregados plaquetários. Os tempos de 2 e 3 minutos normalizaram a contagem de plaquetas (maior que 150.000/µl), em dois terços das amostras testadas. Plaquetas, índice de hemólise, amplitude de distribuição das plaquetas (PDW) e volume plaquetário médio (VPM) apresentaram diferença de média estatisticamente significativa (p < 0,05) após o tratamento com vortex em todos os tempos testados. Conclusão: Os tempos de 2 e 3 minutos foram os mais eficazes na resolução da pseudotrombociopenia, contudo, o tempo de 2 minutos deve ser utilizado por ter produzido menores efeitos sobre a membrana eritrocitária.

ASSUNTO(S)

trombocitopenia contagem de plaquetas técnicas de laboratório clínico automação laboratorial

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