PROTEÍNA C REATIVA EM DIABÉTICOS ANTES DO BYPASS GÁSTRICO COMO POSSÍVEL MARCADOR DE COMPLICAÇÃO PÓS-OPERATÓRIA

AUTOR(ES)
FONTE

ABCD, arq. bras. cir. dig.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015

RESUMO

Racional : Obesidade e diabete melito tipo 2 são associadas a estado inflamatório desencadeado pelo tecido adiposo, uma vez que é órgão metabolicamente ativo e que pode gerar estado de inflamação crônica leve. Objetivo : Avaliar a correlação entre os níveis de proteína C reativa pré-operatória e o risco de complicações pós-operatórias em obesos graus II e III após bypass gástrico em Y-de-Roux, em um grupo com e outro sem diabete melito tipo 2. Métodos : Entre 2008 e 2013 foram analisados 209 pacientes (107 diabéticos) com índice de massa corpórea acima de 40 kg/m2 ou maior que 35 kg/m2com comorbidades. No pós-operatório foi avaliado um grupo com e outro sem complicações. A proteína C reativa ultrassensível pré-operatória foi mensurada pela técnica de imunonefelometria. Resultados : Complicações ocorreram em sete pacientes (tromboembolismo pulmonar, fístula, dois casos de vazamento de sutura, pancreatite, evisceração e hemorragia digestiva alta). Não houve diferença estatística significativa em relação ao perfil lipídico e níveis séricos de proteína C reativa entre os grupos com e sem diabete. Quando comparados, os dois grupos (com e sem complicações) apresentaram significância estatística entre os níveis de proteína C reativa (7,2 mg/dl vs 3,7 mg/dl, p=0,016), sendo semelhantes em relação à percentagem de perda de peso após seguimento de 3, 6 e 12 meses. Conclusões : O nível sérico de proteína C reativa pré-operatória foi mais elevado no grupo com complicações após bypass gástrico em Y-de-Roux do que no grupo sem complicações.

ASSUNTO(S)

cirurgia bariátrica diabetes mellitus tipo 2 obesidade derivação gástrica em y-de-roux derivação gástrica proteina c reativa complicações pós-operatórias

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