Prostatectomia robótica: análise anestesiológica de cirurgias urológicas robóticas: estudo prospectivo,

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Anestesiol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-10

RESUMO

Justificativa e objetivos:Embora muitas características da prostatectomia robótica sejam semelhantes àquelas de laparoscopias urológicas convencionais (como a prostatectomia por laparoscopia), o procedimento está associado a alguns inconvenientes, incluindo acesso intravenoso limitado, tempo cirúrgico relativamente longo, posição de Trendelenburg profunda e pressão intra-abdominal alta. O objetivo principal foi descrever as alterações respiratória e hemodinâmica e as complicações relacionadas à pressão intra-abdominal elevada e à posição de Trendelenburg profunda em pacientes submetidos à prostatectomia robótica. O objetivo secundário foi revelar critérios seguros de alta do centro cirúrgico.Métodos:Foram inscritos prospectivamente 53 pacientes submetidos à prostatectomia robótica entre dezembro de 2009 e janeiro de 2011. As medidas de desfecho primário foram: monitoramento não invasivo, monitoramento invasivo e gasometria feita em decúbito dorsal (T0), Trendelenburg (T1), Trendelenburg + pneumoperitônio (T2), Trendelenburg pré-desinsuflação (T3), Trendelenburg pós-desinsuflação (T4) e posições supinas (T5).Resultados:O principal desafio clínico em nosso grupo de estudo foi a escolha da estratégia de ventilação para controlar a acidose respiratória, que é detectada por meio da pressão de dióxido de carbono expirado e da gasometria. Além disso, a pressão arterial média permaneceu inalterada e a frequência cardíaca diminuiu significativamente e precisou de intervenção. Os valores da pressão venosa central também estavam acima dos limites normais.Conclusão:A acidose respiratória e sintomas clínicos "semelhantes à obstrução das vias aéreas"foram os principais desafios associados aos procedimentos de prostatectomia robótica.

ASSUNTO(S)

cirurgia robótica prostatectomia cirurgia urológica

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