Propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Positividade (EP)
AUTOR(ES)
Borsa, Juliane Callegaro, Damásio, Bruno Figueiredo, Souza, Daiane Silva de, Koller, Silvia Helena, Caprara, Gian Vittorio
FONTE
Psicol. Reflex. Crit.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-03
RESUMO
Este estudo apresenta as propriedades psicométricas da versão brasileira da Escala de Positividade (EP). Participaram 730 sujeitos (65,0% mulheres), com idades entre 17 e 70 anos (M = 31,0; DP = 11,43) de 21 estados brasileiros. A amostra foi dividida em duas metades para a validação cruzada dos resultados. Com a primeira metade da amostra (n1 = 365), foi conduzida uma análise fatorial exploratória (AFE). Com a segunda metade da amostra (n2 = 365), foi conduzida uma análise fatorial confirmatória (AFC) para avaliar a adequação do modelo exploratório. Validade convergente e diferenças entre grupos também foram avaliadas. A AFE e a AFC indicaram o modelo unidimensional para a EP. Correlações moderadas foram encontradas entre a EP e medidas de saúde mental, felicidade subjetiva e satisfação com a vida. Os níveis de positividade apresentaram correlações positivas fracas com as variáveis idade, nível educacional e renda. Resultados significativos, com baixo tamanho de efeito, foram encontrados nos níveis de positividade em relação a status ocupacional e estado civil. A positividade parece estar mais relacionada a disposições pessoais do que com características sociodemográficas. Os resultados sugerem que a EP pode ser uma medida confiável para avaliar os níveis de positividade no Brasil.
ASSUNTO(S)
positividade escala tradução adaptação análise fatorial
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