Propriedades fotossintéticas de três macroalgas marinhas brasileiras
AUTOR(ES)
Chaloub, Ricardo M., Reinert, Fernanda, Nassar, Cristina A. G., Fleury, Beatriz G., Mantuano, Dulce G., Larkum, Anthony W. D.
FONTE
Brazilian Journal of Botany
DATA DE PUBLICAÇÃO
2010-06
RESUMO
O desempenho fotossintético de três grupos distintos de macroalgas marinhas, Ulva fasciata Delile (alga verde), Lobophora variegata (J. V. Lamouroux) Womersley ex E. C. Oliveira (alga parda) e Plocamium brasiliensis (Greville) M. A. Howe & W. R. Taylor (alga vermelha), foi comparado com auxílio de um fluorímetro de pulso e amplitude modulada. O potencial fotoquímico máximo do PS II (Fv/Fm) variou de 0,80 a 0,51, sendo que os menores valores foram observados em P. brasiliensis. Sob a irradiância de 400 µmol fótons m-2 s-1, o maior valor de dissipação fotoquímica (qP = 0,92 ± 0,13) foi observado para U. fasciata. A alga vermelha P. brasiliensis dissipou elevada quantidade de energia de excitação (qN = 0,56 ± 0,09), resultando em valores baixos de potencial fotoquímico efetivo do PS II (0,23 ± 0,04), e também de taxa relativa de transporte de elétrons (3,3 ± 0,7). O elevado potencial fotossintético encontrado para U. fasciata explica, parcialmente, a capacidade da espécie de crescimento rápido e de alta produtividade.
ASSUNTO(S)
fluorescência da clorofila lobophora variegata plocamium brasiliensis ulva fasciata
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