PROPERTIES OF PARTICLEBOARD PANELS MADE OF SUGARCANE PARTICLES WITH AND WITHOUT HEAT TREATMENT

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Árvore

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/11/2019

RESUMO

RESUMO O objetivo deste trabalho foi determinar as propriedades de painéis aglomerados confeccionados com partículas de bagaço de cana-de-açúcar in natura e aquecidas a 250 °C durante 5 minutos. Foram empregadas várias proporções de partículas na confecção dos painéis e as suas propriedades foram comparadas com as propriedades de um painel fabricado com partículas de Pinus sp. Os painéis foram produzidos com 8% de adesivo à base de tanino formaldeído, 0,5% de emulsão parafínica e prensados a 32 kgf.cm-2, por 10 minutos, à temperatura de 180 °C. Determinou-se a densidade básica das partículas in natura e termotratadas, sua composição química bem como a taxa de compressão necessária para obter painéis com densidade igual a 0,75 g.cm-3. Determinou-se a densidade básica dos painéis, umidade de equilíbrio higroscópico, inchamento em espessura, expansão linear, adsorção de vapor de água, módulo de elasticidade e de ruptura, tração perpendicular, arrancamento de parafuso e dureza Janka. As densidades básicas das partículas de Pinus e do bagaço de cana sem e com tratamento térmico foram de 0,46, 0,27 e 0,30 g.cm-3, respectivamente. A massa específica média dos painéis foi igual a 0,74 g.cm-3 sem diferença significativa entre eles. Geralmente, os painéis fabricados com partículas de cana-de-açúcar foram menos higroscópicos e dimensionalmente mais estáveis do que os painéis fabricados com partículas de Pinus. Contudo, a resistência à tração perpendicular, o arrancamento de parafuso e a dureza de Janka destes painéis foram maiores. O tratamento térmico das partículas de bagaço de cana resultou em melhores propriedades mecânicas de tração perpendicular e dureza de Janka. De modo geral, os painéis estão dentro dos limites estabelecidos pela norma ANSI A208.1. Portanto, é possível substituir painéis confeccionados com partículas de Pinus por bagaço de cana de açúcar, desde de que, pelo menos 25% das partículas sejam tratadas termicamente durante 5 minutos à temperatura de 250ºC.ABSTRACT The objective of this work was to determine the properties of particleboard panels made of “in natura” sugarcane bagasse particles, heated at 250 °C for 5 minutes. Various particle proportions were utilized to produce the panels and their properties were compared with that of a panel made of Pinus sp. The panels were produced with 8% tannin formaldehyde adhesive, and 0.5% paraffin emulsion, being pressed at 32 kgf.cm-2 for 10 minutes at 180 ° C. It was determined the basic density of the “in natura” and heat-treated particles, their chemical composition, as well as the compression ratio necessary to obtain panels with density equal to 0.75 g.cm-3. The basic density of the panels, hygroscopic equilibrium humidity, thickness swelling, linear expansion, water vapor adsorption, modulus of elasticity and rupture, perpendicular traction, screw pullout, and Janka hardness were determined. The basic densities of Pinus particles and sugarcane bagasse without and with heat treatment were 0.46, 0.27 and 0.30 g.cm-3, respectively. The average specific mass of the panels was 0.74 g.cm-3 with no significant difference between them. Generally, panels made of sugarcane particles were less hygroscopic and dimensionally more stable than panels made of Pinus particles. However, the perpendicular tensile strength, screw pullout and Janka hardness of these panels were higher than for the Pinus panels. The heat treatment of sugarcane bagasse particles resulted in better mechanical properties of perpendicular traction and Janka hardness. In general, the panels are within the limits set by ANSI A208.1. It is therefore possible to replace panels made of Pinus particles for the ones made of sugarcane bagasse, provided that at least 25% of the particles are heat treated for 5 minutes at 250 ° C.

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