Propagação vegetativa de insulina (Cissus verticillata (L.) Nicholson & C.E. Jarvis) via estaquia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. plantas med.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-03

RESUMO

As técnicas de propagação podem subsidiar o manejo fornecendo alternativa para produtores de plantas medicinais e evitando-se a coleta indiscriminada. Objetivou-se avaliar o tamanho de estacas com e sem folhas na produção de mudas de insulina (Cissus verticillata (L.) Nicholson & C.E. Jarvis). As estacas foram confeccionadas a partir de ramos apicais herbáceos de insulina, com corte em bisel na base e corte reto no ápice; com comprimento de 5, 10 ou 15 cm; mantidas com duas folhas inteiras, duas folhas cortadas ao meio, ou ausência de folhas; sendo desinfestadas com solução de hipoclorito de sódio a 0,5%, por 15 minutos. As estacas foram plantadas em recipientes plásticos com capacidade de 180 mL, utilizando vermiculita fina como substrato e acondicionadas em casa de vegetação sob temperatura de 22 ± 2ºC. O delineamento experimental foi inteiramente ao acaso e as médias foram comparadas pelo teste Tukey ao nível de 5% de probabilidade. Após 60 dias constatou-se que as estacas de 5 cm com folhas inteiras, e aquelas com metade das folhas, e também as estacas de 10 cm com folhas inteiras apresentaram taxas acima de 70% de enraizamento, com as melhores médias para número e comprimento de raízes formadas. Houve elevada taxa de mortalidade para estacas confeccionadas sem folhas. A formação de calo e o percentual de estacas vivas não foram significativos para os tratamentos. Portanto, estacas de 5 cm de comprimento com folhas inteiras ou meia folha, e estacas de 10 cm com folhas inteiras, são as mais adequadas para a propagação vegetativa de insulina.

ASSUNTO(S)

vitaceae enraizamento tamanho estaca presença folhas

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