Programas e centros de atenção a asmáticos no Brasil; uma oficina de trabalho: revisitando e explicitando conceitos
AUTOR(ES)
Stelmach, Rafael, Neto, Alcindo Cerci, Fonseca, Ana Cristina de Carvalho Fernandez, Ponte, Eduardo Vieira, Alves, Gerardo, Araujo-Costa, Ildely Niedia, Lasmar, Laura Maria de Lima Belizário Facury, Castro, Luci Keiko Kuromoto de, Lenz, Maria Lucia Medeiros, Silva, Paulo, Cukier, Alberto, Alves, Alexssandra Maia, Lima-Matos, Aline Silva, Cardoso, Amanda da Rocha Oliveira, Fernandes, Ana Luisa Godoy, São-José, Bruno Piassi de, Riedi, Carlos Antônio, Schor, Deborah, Peixoto, Décio Medeiros, Brandenburg, Diego Djones, Camillo, Elineide Gomes dos Santos, Serpa, Faradiba Sarquis, Brandão, Heli Vieira, Lima, João Antonio Bonfadini, Pio, Jorge Eduardo, Fiterman, Jussara, Anderson, Maria de Fátima, Cardoso, Maria do Socorro de Lucena, Rodrigues, Marcelo Tadday, Pereira, Marilyn Nilda Esther Urrutia, Antila, Marti, Martins, Sonia Maria, Guimarães, Vanessa Gonzaga Tavares, Mello, Yara Arruda Marques, Andrade, Wenderson Clay Correia de, Salibe-Filho, William, Caldeira, Zelina Maria da Rocha, Cruz-Filho, Álvaro Augusto Souza da, Camargos, Paulo
FONTE
J. bras. pneumol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-02
RESUMO
Objetivo: Relatar os resultados de uma oficina de trabalho sobre programas e centros de atenção a asmáticos (PCAAs) no Brasil para que possam servir como instrumento para melhoria e avanço dos PCAAs existentes e criação de novos. Métodos: A oficina de trabalho constituiu-se de cinco apresentações e discussões em grupos. Os grupos de trabalho discutiram os seguintes temas: implementação de uma linha de cuidado em asma; recursos humanos necessários para os PCAA; recursos necessários para financiar os PCAA; e manutenção do funcionamento dos PCAAs. Resultados: A oficina envolveu 39 participantes de todas as regiões do país, representando associações de asmáticos (n = 3), centros universitários (n = 7) e PCAAs (n = 29). Evidenciou-se uma relação direta entre a ausência de planejamento e o insucesso dos PCAAs. Com base nas experiências brasileiras elencadas durante a oficina, as premissas comuns foram a importância da sensibilização do gestor, maior participação da comunidade, interdependência entre a atenção primária e a especializada, observação da regionalização e utilização dos medicamentos disponíveis no sistema público de saúde. Conclusões: O Brasil já tem um núcleo de experiências na área programática da asma. A implementação de uma linha de cuidado em doenças respiratórias crônicas e sua inclusão nas redes de saúde parecem ser o caminho natural. Porém, a experiência nessa área ainda é pequena. Agregar pessoas com experiência nos PCAAs na elaboração da linha de cuidado em asma encurtaria tempo na criação de redes de atenção com possível efeito multiplicador, evitando que se partisse do zero em cada local isolado.
ASSUNTO(S)
asma centros médicos acadêmicos centros educacionais de áreas de saúde organizações de planejamento em saúde programas médicos regionais programas de assistência gerenciada
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