PROGNOSE DA DISTRIBUIÇÃO DIAMÉTRICA E DO ESTOQUE DE CARBONO POR CADEIA DE MARKOV EM UMA FLORESTA SECUNDÁRIA DA MATA ATLÂNTICA
AUTOR(ES)
Villanova, Paulo Henrique, Torres, Carlos Moreira Miquelino Eleto, Jacovine, Laércio Antônio Gonçalves, Soares, Carlos Pedro Boechat, Silva, Liniker Fernandes da, Schettini, Bruno Leão Said, Rocha, Samuel José Silva Soares da
FONTE
Rev. Árvore
DATA DE PUBLICAÇÃO
18/10/2018
RESUMO
RESUMO A modelagem de crescimento e produção, a nível de distribuição diamétrica, é uma importante ferramenta para compreender a dinâmica florestal e prognosticar se a floresta funcionará como sumidouro ou fonte emissora de CO2. Desta forma, objetivou-se prognosticar a distribuição diamétrica e o estoque de carbono de um fragmento florestal utilizando a cadeia de Markov para avaliar os impactos da dinâmica de crescimento no sequestro de carbono da floresta. Vinte parcelas de 10x50 m foram inventariadas, nos anos de 2010 e 2015, contabilizando os fustes com dap > 5 cm. A distribuição diamétrica foi projetada para os anos de 2015 e 2020, considerando todo o fragmento e os grupos ecológicos (pioneiras e não-pioneiras). O estoque em volume foi obtido por meio de equação alométrica enquanto o de biomassa e carbono pela multiplicação do volume pela média da densidade básica e do teor de carbono da madeira, respectivamente. A distribuição diamétrica estimada para o fragmento e grupos ecológicos não diferiu estatisticamente dos valores observados pelo teste de Kolmogorov-Smirnov (p-valor < 0,05). O número de fustes ha-1 estimados do fragmento passou de 1692, em 2015, para 1841, em 2020. Já para as espécies pioneiras e não-pioneiras, o número de fustes ha-1 passou de 476 e 1203, em 2015, para 472 e 1362, em 2020, respectivamente. O estoque de carbono aumentou 5,69 MgC ha-1, sendo a maior contribuição das espécies não-pioneiras. Assim, conclui-se que a distribuição diamétrica continuará como “J-invertido” e o fragmento florestal seguirá atuando como sumidouro de carbono nos próximos anos.
ASSUNTO(S)
dinâmica florestal gases de efeito estufa manejo florestal
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