Profilaxia da transmissão vertical do HIV: cuidado e adesão desvelados por casais
AUTOR(ES)
Langendorf, Tassiane Ferreira, Padoin, Stela Maris de Mello, Paula, Cristiane Cardoso de, Souza, Ivis Emília de Oliveira, Aldrighi, Juliane Dias
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-04
RESUMO
RESUMO Objetivo: desvelar o movimento existencial do casal ao realizar a profilaxia da transmissão vertical do HIV. Método: investigação qualitativa, com abordagem fenomenológica de Martin Heidegger. Foi realizada entrevista fenomenológica com 14 participantes entre dezembro/2011 e fevereiro/2012 no ambulatório de um hospital universitário, Brasil. Foi desenvolvida análise compreensiva e interpretativa heideggeriana. Resultados: o casal compreende que seguiu a orientação dos profissionais de saúde conforme o que foi indicado. Ao não poder amamentar, a mulher não deixou de ser mãe, mas não foi uma vivência completa. Desvelaram-se os sentidos da ocupação do ser-casal em realizar o tratamento profilático e o da facticidade diante do fato de não amamentar. Conclusão: indica-se repensar o cuidado, propondo uma relação profissional que transcenda o impessoal que dita com o que o casal deve se ocupar, viabilizando sua participação de maneira ativa nas decisões e ações de cuidado.
ASSUNTO(S)
transmissão vertical de doença infecciosa cuidado pré-natal saúde da criança enfermagem pesquisa qualitativa
Documentos Relacionados
- Transmissão vertical do HIV: expectativas e ações da gestante soropositiva
- Prevenção da transmissão vertical do HIV: atitude dos obstetras em Salvador, Brasil
- Redução da transmissão vertical do HIV: desafio para a assistência de enfermagem
- Cotidiano do ser-casal: significados da profilaxia da transmissão vertical do HIV e possibilidades assistenciais
- Compreensão do vivido do ser-casal diante da profilaxia da transmissão vertical do HIV