Professoras de Antropologia em Minas Gerais: notas sobre a condição da margem
AUTOR(ES)
Souza, Candice Vidal e
FONTE
Rev. Estud. Fem.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-08
RESUMO
Resumo: O artigo considera a história profissional de algumas mulheres que ensinaram Antropologia na Universidade Federal de Minas Gerais, a partir dos anos 60, para argumentar que o lugar de professora em um ambiente intelectual a caminho da especialização produziu a exclusão ou a marginalização dessas mulheres no cenário local e nacional. Reflete-se sobre a condição de mulheres que estão à parte dos circuitos prestigiados da Antropologia brasileira, pois a situação da Antropologia, em Minas Gerais, também pode ser tomada por periférica em relação as outras Ciências Sociais e a outros centros de ensino e pesquisa em Antropologia. Desse modo, proponho que a história da disciplina deve compreender as carreiras outsiders, de mulheres e homens, em termos dos processos de diferenciação fundados em aspectos de gênero, classe social e modos de formação profissional.
ASSUNTO(S)
ensino de antropologia professoras universitárias hierarquias profissionais minas gerais
Documentos Relacionados
- Policiamento comunitário na Polícia Civil de Minas Gerais: Notas sobre uma tentativa de mudança organizacional
- Discurso oitocentista dos médicos da província de Minas Gerais: um olhar sobre a amamentação
- Histórico da Fonoaudiologia em Minas Gerais: impressão dos protagonistas
- GestÃo de Cooperativas Populares em Minas Gerais: uma anÃlise comparativa
- A educação cooperativista em Minas Gerais: mapeando as organizações