Produtividade, Controle e Decomposição de Forrageiras Irrigadas sob Doses de Glyphosate e Sombreamento

AUTOR(ES)
FONTE

Planta daninha

DATA DE PUBLICAÇÃO

08/11/2018

RESUMO

RESUMO: A intensidade luminosa disponível nos ambientes de cultivo pode influenciar a suscetibilidade das plantas ao glyphosate e também a decomposição de seus resíduos. Objetivou-se neste estudo avaliar a produtividade, o controle e a decomposição da palha de forrageiras submetidas a doses do herbicida glyphosate, expostas a pleno sol e sob 50% de sombra. Foram realizados dois ensaios, sendo um para capim-piatã (Urochloa brizantha cv. Piatã) e outro para capim-tanzânia (Megathyrsus maximus cv. Tanzânia). Os experimentos foram conduzidos em faixas, no delineamento experimental de blocos casualizados com quatro repetições. Foram testados dois ambientes de cultivo, a pleno sol e sob 50% de sombra, alocados em faixas na área de cultivo, combinados com seis doses de glyphosate, 0, 360, 720, 1.080, 1.440 e 1.800 g ha-1 de equivalente ácido (e.a.), utilizadas na dessecação das forrageiras. O sombreamento não alterou a produtividade do capim-tanzânia (p<0,05), porém reduziu a produtividade do capim-piatã (p>0,05), sugerindo baixa tolerância dessa espécie à restrição luminosa. O capim-tanzânia é mais tolerante ao glyphosate em relação ao capim-piatã, sobretudo em condições de pleno sol. De maneira geral, as forrageiras avaliadas apresentam alta suscetibilidade ao glyphosate com a redução da radiação incidente, de modo a permitir a utilização de menores doses para dessecação dessas forrageiras em ambiente sombreado. A decomposição da palhada do capim-piatã e capim-tanzânia foi mais lenta sob sombreamento, possibilitando uma palhada mais duradoura, o que pode favorecer a adoção do sistema de plantio direto na palha.

ASSUNTO(S)

integração lavoura-pecuária-floresta plantio direto pós-emergência dessecação intensidade luminosa urochloa megathyrsus

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