PRODUÇÃO TOTAL E ALTERNÂNCIA DISCRIMINA COM SUCESSO DOENÇA DE ALZHEIMER DE COMPROMETIMENTO COGNITIVO LEVE, MAS NÃO DE DEMÊNCIA FRONTOTEMPORAL

AUTOR(ES)
FONTE

Dement. neuropsychol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-09

RESUMO

Tarefas de fluência verbal requerem geração de palavras iniciadas por letras (fluência fonêmica; FF) ou por categoria (fluência por categoria; FC) dentro de um período limitado de tempo. Geralmente, a produção total na FC tem sido usada para discriminar o comprometimento cognitivo leve (CCL) da doença de Alzheimer, enquanto que, uma produção pobre em FF tem sido usada como marcador da variante comportamental da demência frontotemporal (vcDFT). Todavia, na ausência desta desproporção melhor caracterização torna-se necessária. Objetivo: Examinar se a fluência e seus componentes, agrupamentos (geração sucessiva de palavras pertencentes a uma categoria) e mudança (alternância entre categorias) teriam utilidade na discriminação entre DA, CCL e vcDFT. Métodos: Tarefas de FF (letra P) e FC (animais) foram administradas em inglês a pacientes com CCL (n=25), DA (n=37) e vcDFT (n=17). Escores de agrupamentos e alternância foram calculados através dos critérios estabelecidos. Resultados: Nossos achados sugeriram que 85% dos DA e CCL puderam ser discriminados com sucesso, baseando-se no número total de respostas e alternância na FC. A disparidade FF e FC não foi notada em DA ou vcDFT. O desempenho em agrupamento ou alternância também se provaram insuficientes para discriminar DA de vcDFT. Conclusão: Alternância foi útil na diferenciação DA de CCL. Em pacientes com DA e vcDFT a progressão das doenças podem levar à atenuação do número total de respostas produzidas em ambas as tarefas de modo que o agrupamento e alternância podem não ser medidas úteis na discriminação destas demências entre si.

ASSUNTO(S)

fluência verbal agrupamento alternância demência comprometimento cognitivo leve

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