Produção, purificação, caracterização e viabilidade de aplicação da dextranase de penicillium SP

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

12/01/1987

RESUMO

Oitocentas e sessenta e três linhagens de fungos foram isoladas do solo de plantações de cana de açúcar, assim como de varas de cana deterioradas, e testadas quanto ã atividade dedextranase. Nesta seleção, foi encontrada uma linhagem de Penicillium sp que produz alta atividade de dextranase quando cultivada em meio líquido contendo dextrana como única fonte de carbono. Estudaram-se as condições ótimas de produção de dextrana se, quanto à fonte de carbono, de nitrogênio, concentração de dextrana no meio e temperatura de incubação. A dextranase foi produzida em fermentação submersa em meio contendo dextrana, farinha de soja desengordurada, extrato de leveduras, KH2P04 e MgS04.7H20 em pH 6,0 a 30ºC. A enzima bruta foi purificada através de cromatografia em coluna de DEAE-celulose e de CM-celulose. A caracterização da enzima mostrou que a temperatura ótima da dextranase é de 50ºC, e o ph ótimo de 4,2. A enzima se mantém estável a 40ºC durante 7 horas. O pH de estabilidade se encontra na faixa de pH 4,2 a 5,0. A dextranase de Penicillium sp é fortemente inibida por íons Ag+, Mn2+, F2+ e Hg2+. Na hidrólise da dextrana a enzima .libera, isomaltose e isomaltotriose como produtos principais. Na aplicação da dextranase de Penicillium sp na hidrólise da dextrana em caldo de cana e em açúcar cristal, a mesma apresentou resultados satisfatórios

ASSUNTO(S)

fungos dextrano

Documentos Relacionados