Produção e eficiência de biofertilizante e de bioprotetor com quitosana no pimentão.

AUTOR(ES)
FONTE

IBICT - Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

16/02/2012

RESUMO

O pimentão é uma das dez hortaliças de maior importância econômica no mercado brasileiro, é uma planta bastante exigente quanto à fertilidade do solo e, como os solos brasileiros apresentam, em geral, baixa fertilidade faz-se uso de adubações orgânicas e minerais, para torná-los compatíveis com as exigências da cultura. A produção de biofertilizantes de rochas fosfatada (apatita) e potássica (biotita) é um processo microbiológico que visa aumentar a disponibilidade de nutrientes para as plantas, com economia de energia e praticidade. O trabalho teve como objetivo produzir biofertilizante BNPK a partir de rochas (fosfatadas e potássicas) mais húmus de minhoca enriquecido com bactéria diazotrófica de vida livre e o bioprotetor que foi produzido a partir da inoculação do fungo produtor de quitina e quitosana no biofertilizante visando a nutrição e produtividade da planta e a resistência do pimentão a fungos patogênicos. Fontes alternativas aos fertilizantes minerais (FNPK) foram avaliadas na produtividade de pimentão (Capsicum annuum cv. All Big) e em algumas propriedades de um Argissolo da região da Zona da Mata do estado de Pernambuco, Brasil. Foi conduzido um experimento em campo, no período chuvoso (Dezembro 2010 Março 2011), na Estação Experimental de Horticultura do Instituto Agronômico de Pernambuco IPA, no município de Vitória de Santo Antão, Pernambuco, Brasil. O experimento foi conduzido em fatorial 8x2, no delineamento experimental em parcelas subdivididas, com 8 tratamentos de fertilização e 2 sub tratamentos (com e sem aplicação foliar de quitosana de camarão), com quatro repetições. Os tratamentos foram: (1) adubação convencional FNPK aplicada na dose recomendada (DR) para pimentão irrigado; (2) Biofertilizante - BNPK 50 % DR; (3) BNPK 100 % DR; (4) BNPK 150 % DR; (5) PNPK Biofertilizante Bioprotetor com quitosana fúngica (Cunninghamella elegans) 50 % DR; PNPK 100 % DR; PNPK 150 % DR; Tratamento Controle (estrume de curral 2.4 L planta-1). A melhor produtividade de frutos foi obtida com aplicação das doses mais elevadas de PNPK e BNPK. Houve diferença significativa entre os tratamentos de fertilização ao que se refere a absorção de nutrientes. BNPK e PNPK diminuíram o pH do solo e aumentaram o N total P e K disponível do solo, o que provavelmente vai promover o efeito residual. No experimento não foi observada a incidência de doenças radiculares, não sendo possível comparar os tratamentos. Os resultados mostram grande potencial do BNPK e do PNPK como alternativa à adubação NPK.

ASSUNTO(S)

ciencia do solo cunninghamella elegans capsicum annuum l. apatita biotita natural biotite natural phosphate

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