Produção do milho doce cv: superdoce em sucessão ao plantio de diferentes cultivares de inhame e adição de cama-de-frango

AUTOR(ES)
FONTE

Horticultura Brasileira

DATA DE PUBLICAÇÃO

2003-03

RESUMO

O experimento foi conduzido no período de 20/09 a 17/12/99 no Núcleo Experimental de Ciências Agrárias da UFMS, em Dourados, em solo classificado como Latossolo Vermelho distroférrico, textura argilosa. Avaliou-se a produtividade do milho híbrido Superdoce, sob população de 35.000 plantas ha-1, em sucessão aos clones de inhame Chinês, Japonês, Macaquinho, Cem/Um e Branco, cultivados com a adição ao solo de 14 t ha-1 de cama-de-frango de corte semi-decomposta (CFCSD) colocada no sulco de plantio, em cobertura ou incorporada. As alturas médias das plantas (228,1 cm) e de inserção das primeiras espigas (79,1 cm) e o diâmetro dos colmos (média de 2,5 cm ) das plantas de milho não foram influenciados significativamente pelos tratamentos da cultura anterior. O número (44.553 espigas ha-1) e o índice de espigas (1,254) foram maiores no solo cultivado com inhame e com a incorporação de CFCSD, e onde cultivou-se o clone de inhame Branco (43.902 espigas ha-1), sem efeito de interação. Os pesos totais das espigas com palha (11,9 t ha-1) onde foi cultivado inhame com a incorporação de CFCSD foram 7,6 e 11,7% maiores, mas com peso médio de espiga de 0,3 kg e que foi 4,0 e 4,3% menor em relação à área onde utilizou-se o resíduo vegetal em cobertura e no sulco, respectivamente. Os pesos totais das espigas sem palha (9,6 t ha-1) tiveram o mesmo comportamento que aquelas com palha, mas as diferenças foram de 17,9 e 21,1% e com peso médio das espigas de 0,2 kg que foi 5,4 e 3,9% maiores, na mesma ordem. A maior produção total de grãos de milho foi de 5,5 t ha-1 obtida na área onde para o inhame foi incorporada a CFCSD, sendo 12,6% e 17,2% maior em relação a adição no sulco e como cobertura, respectivamente.

ASSUNTO(S)

zea mays l. colocasia esculenta rotação de culturas produtividade

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