Produção de mudas de Pityrocarpa moniliformis (Benth.) Luckow & R.W. Jobson (Fabaceae) irrigadas com água salina

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. eng. agríc. ambient.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-03

RESUMO

RESUMO Água de irrigação salina a níveis elevados pode ocasionar transtorno no crescimento de plantas mais sensíveis. Objetivou-se avaliar o crescimento inicial de mudas de Pityrocarpa moniliformis irrigadas com água de diferentes condutividades elétricas da água de irrigação, por meio de análises fisiológicas e bioquímicas. O experimento foi conduzido em casa de vegetação utilizando-se água de irrigação com cinco condutividades elétricas (0,5; 2,0; 4,0; 6,0 e 8,0 dS m-1), com quatro repetições de 20 plantas cada, dispostos em blocos ao acaso. Até 30 dias após a semeadura as mudas foram irrigadas duas vezes ao dia com água de abastecimento de baixa condutividade elétrica (0,5 dS m-1). Após esse período, quando as plantas estavam suficientemente desenvolvidas, iniciou-se a aplicação dos tratamentos com água de irrigação contendo NaCl. Aos 60 dias após a semeadura foram avaliadas as seguintes variáveis: diâmetro de coleto, altura das plantas, número de folhas, área foliar, índice de qualidade de Dickson, massa seca da parte aérea, massa seca das raízes, massa seca total, bem como as avaliações bioquímicas de açúcares solúveis totais, teor de prolina livre e clorofila “a”, e “b”. O aumento da salinidade na água de irrigação prejudicou o crescimento das mudas de P. moniliformis, sendo a condutividade elétrica de 0,5 dS m-1 o limite para máxima produção. Os resultados também indicaram que os efeitos deletérios do estresse salino nas mudas de P. moniliformis estimularam o aumento das concentrações de prolina, açúcares solúveis totais e betaína glicina.

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