Produção de mudas de pessegueiro via enxertia de gema ativa e dormente em sistema de cultivo sem solo

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Frutic.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-12

RESUMO

Uma das carências observadas na cultura do pessegueiro no Brasil é, sem dúvida, a necessidade de novas tecnologias na área de produção de mudas. A qualidade da muda e o tempo para sua formação é a base do pomar e do sucesso da exploração frutícola. A produção de mudas de pessegueiro através da estaquia vem sendo utilizada comercialmente em alguns países, tendo como principais vantagens a facilidade de realização, o baixo custo e a rapidez na produção da muda. Diante do exposto, objetivou-se com o presente estudo avaliar o comportamento da cultivar Maciel enxertada através de gema ativa e gema dormente em porta-enxertos clonados e desenvolvidos em sistema de cultivo sem solo. O trabalho foi conduzido em casa de vegetação e estufa agrícola localizadas no Campo Didático e Experimental do Departamento de Fitotecnia, Faculdade de Agronomia Eliseu Maciel, da Universidade Federal de Pelotas (UFPel/RS), no período de março de 2010 a maio de 2011, e de novembro de 2010 a novembro de 2011. O material vegetal utilizado foram miniestacas de pessegueiro das cultivares Okinawa e Flordaguard e, após, transplantadas para o sistema semi-hidropônico, com diâmetro adequado, foram enxertadas borbulhas de gema ativa e dormente da cultivar Maciel, conforme a época. Nos porta-enxertos 'Okinawa' e 'Flordaguard', o comportamento foi semelhante em relação ao índice de pegamento quando enxertadas borbulhas de 'Maciel' de gema ativa, enquanto com a gema dormente o índice de pegamento foi menor no porta-enxerto 'Okinawa'. As mudas provenientes da enxertia de gema ativa atingiram o comprimento para a muda comercialmente pronta com maior rapidez. As mudas provenientes da enxertia de gema dormente obtiveram maior número de brotações laterais.

ASSUNTO(S)

prunus persica miniestacas clonais mudas enxertadas solução nutritiva

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