Produção de mudas de pêssego enxertadas em sistema hidropônico

AUTOR(ES)
FONTE

Ciência e Agrotecnologia

DATA DE PUBLICAÇÃO

2011-04

RESUMO

Conduziu-se este trabalho, com o objetivo de estudar a viabilidade da produção de porta-enxerto 'Okinawa' e de mudas enxertadas em sistema hidropônico. O experimento foi conduzido em duas etapas. Na primeira etapa, pesquisaram-se o tempo de germinação e o desenvolvimento vegetativo das plantas do porta-enxerto 'Okinawa' e na segunda etapa a viabilidade de produção de mudas enxertadas de pêssego das cultivares 'Aurora' e 'Diamante', associada a diferentes tipos de desmama dos enxertos. As características avaliadas referiram-se ao tempo para que 60 a 75% das plântulas atingissem o ponto de repicagem (15 cm de altura) e o ponto de enxertia (diâmetro de 4 a 6 mm) coletados semanalmente, a percentagem de pegamento da enxertia foi avaliada aos 20 dias após a enxertia e o crescimento em altura dos enxertos (brotos), tomadas semanalmente, até atingirem 40 cm de altura. Embora cerca de 13% dos porta-enxerto de 'Okinawa' tenham se apresentado com aparência arbustiva e ananicante, características impróprias ao futuro desenvolvimento normal das mudas, o ponto de repicagem dos porta-enxertos foi atingido aos 30 dias após transferência para solução nutritiva (DAT) e o ponto de enxertia aos 61 DAT. A desbrota a 5 cm foi a mais apropriada à propagação de mudas de pessegueiro, estando as mesmas prontas para a comercialização aos com 47,53 centímetros de altura aos 116 DAT e ambas as cultivares apresentaram índice de pegamento de 100%, sendo que a cultivar Aurora apresentou maior crescimento.

ASSUNTO(S)

enxertia persicultura porta-enxerto 'okinawa' solução nutritiva

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