PRODUÇÃO DE AMENDOIM IRRIGADO COM ÁGUAS SALOBRAS VIA GOTEJAMENTO PULSADO E CONTÍNUO

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Caatinga

DATA DE PUBLICAÇÃO

2021-01

RESUMO

RESUMO A irrigação por pulsos pode proporcionar maiores rendimentos para a cultura do amendoim em comparação a irrigação contínua com a utilização de águas salobras, contudo, estudos para as condições do Nordeste brasileiro utilizando esta técnica de manejo da irrigação associada ao uso de águas salobras são incipientes. Diante disso, objetivou-se com o trabalho avaliar o efeito do uso de águas salobras e da irrigação por gotejamento pulsado e contínuo sobre a produção de grãos e características produtivas do amendoim (Arachis hypogaea L.). O delineamento experimental utilizado foi o de blocos casualizados, em esquema fatorial de 6 x 2, composto por seis condutividades elétricas da água de irrigação (CEa: 0,2; 1,6; 2,8; 4,0; 5,2 e 6,4 dS m-1), na qual foi adicionada NaCl a água de abastecimento (CEa: 0,2 dS m-1) até atingir as respectivas CEa, e duas formas de aplicação da irrigação por gotejamento (com pulsos e contínua), com quatro repetições. As variáveis analisadas foram: a massa fresca e seca da parte aérea de 10 grãos, das vagens, dos grãos e da produção, além do número de vagens, do número de grãos, da percentagem de vagens chochas (PerVC) e da percentagem de grãos perfeitos (PerGP). A salinidade influenciou negativamente todas as variáveis estudadas, com exceção do PerVC e da PerGP. As menores percentagens de vagens chochas foram obtidas com a irrigação pulsada que por sua vez demonstrou a maior produção de vagens e de grãos independentemente dos níveis de condutividade elétrica da água avaliados. Nas condições desta pesquisa, é viável produzir amendoim utilizando águas salobras com condutividade elétrica de até 2,98 dS m-1.

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