Produção da cebola em função da densidade de plantas

AUTOR(ES)
FONTE

Hortic. Bras.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2012-12

RESUMO

O estabelecimento da densidade ideal de plantas por hectare segundo a espécie, cultivar, sistema e região de cultivo é de extrema importância para o sucesso econômico da atividade olerícola. O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de cinco densidades de plantas (200, 250, 300, 400 e 600 mil plantas ha-1), em diferentes arranjos espaciais, sobre a produção e qualidade de bulbos, e rentabilidade da cultivar de cebola Empasc 355-Juporanga. O experimento foi realizado na Epagri, EE de Ituporanga, de maio a dezembro de 2010. Foram avaliados o ciclo, a produtividade, perda pós-colheita, a rentabilidade da cultura e características biométricas das plantas. O delineamento experimental utilizado foi de blocos ao acaso, em parcela subdividida no tempo, com quatro repetições. Observou-se que o aumento da densidade de plantas não influenciou a produtividade comercial (36,19 t ha-1) e de bulbos das classes 3 e superiores (31,91 t ha-1), bem como na conservação de bulbos após três meses de armazenamento. Contudo, resultou na aceleração do ciclo da cultivar (em aproximadamente uma semana), na redução do diâmetro e massa fresca dos bulbos, no aumento da produtividade total (de 33,58 para 41,92 t ha-1) e de bulbos da classe 2 (com o aumento da densidade de plantio de 200 para 600 mil plantas ha-1 a produtividade de bulbos da classe 2 passou de 0,28 para 10,92 t ha-1). A obtenção de bulbos de maior qualidade (classe 3) é obtida quando do uso de densidades populacionais entre 400.000 e 600.000 plantas ha-1. Considerando os custos de mão de obra, nas operações de transplante e colheita, e preços pagos ao produtor, a análise custo/benefício indica um acréscimo de R$ 682,45 ha-1 na rentabilidade com o uso de densidades populacionais de 600 mil plantas ha-1.

ASSUNTO(S)

allium cepa arranjos de plantas conservação pós-colheita rentabilidade

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