Processos e representações lexicais: o caso das vogais posteriores do dialeto paulista

AUTOR(ES)
FONTE

DELTA

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

RESUMO De acordo com a Teoria da Hierarquia Contrastiva de Traços (DRESHER, 2003; 2009), a representação lexical dos segmentos deve ser hierarquicamente disposta com base nos contrastes e nos processos fonológicos que afetam os segmentos da língua. Com base nessa teoria, (Lee, 2008) propõe que as vogais do português brasileiro sejam representadas a partir da seguinte hierarquia de traços: [baixo] > [recuado] > [alto] > [ATR]. Vemos, entretanto, que tal hierarquia não consegue explicar um processo fonológico tal como ocorre no dialeto paulista: a elisão vocálica que, nesse dialeto, afeta as vogais átonas finais /a/ e [u] (cf. NOGUEIRA, 2007 e SANTOS, 2007). O presente artigo apresenta uma proposta de representação lexical que agrupa essas vogais sob um mesmo contraste fonológico, capturando o fato de elas serem alvo de um mesmo processo fonológico no dialeto paulista.

ASSUNTO(S)

representação lexical vogais posteriores processos fonológicos hierarquia contrastiva de traços

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