Processos de subjetivação na prosa ficcional de Hilda Hilst : uma escrita de nós
AUTOR(ES)
Ana Cláudia Félix Gualberto
DATA DE PUBLICAÇÃO
2008
RESUMO
Neste trabalho, procuro mostrar o quanto a escritora Hilda Hilst foi capaz de realizar uma prosa auto-consciente, fazendo com que seu texto diferisse do exigido pelo mercado editorial em sua época. O corpus deste estudo é composto por cinco narrativas, Fluxo-Floema, Contos d#escárnio. Textos grotescos, Cartas de um sedutor, O caderno rosa de Lori Lamby, Estar sendo. Ter sido. Nelas busco verificar a capacidade que os personagens narradores-escritores têm de ocupar um lugar de sujeito a partir da escrita literária. Ao analisar estas vozes narrativas, observo até que ponto elas reproduzem o discurso hegemônico quando relatam sua história amalgamada ao processo de escrita; para isto, ocupo-me de Ruisis, Lori, Clódia, Eulália e Cordélia, as mulheres que embasaram a escrita dessas personagens masculinas.
ASSUNTO(S)
hilst, hilda. literatura brasileira linguistica, letras e artes prosa brasileira