Processos de inserção de analfabetos e semi-alfabetizados no mundo da cultura escrita (1930-1950)
AUTOR(ES)
Galvão, Ana Maria de Oliveira
FONTE
Rev. Bras. Educ.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2001-04
RESUMO
O artigo busca, a partir dos resultados de uma pesquisa concluída que objetivou reconstruir o público leitor/ouvinte de folhetos de cordel no período de 1930 a 1950 em Pernambuco, identificar como se davam as formas de inserção de pessoas analfabetas ou pouco escolarizadas em culturas marcadas pela presença da escrita. As "cartas de ABC", os livros didáticos, as histórias em quadrinhos, os romances policiais e os almanaques compunham o universo de leituras da maior parte do público investigado. Alguns fatores parecem contribuir para que os sujeitos apresentem contatos diferenciados e utilizem de maneiras diversas os objetos que compõem o mundo da cultura escrita, destacando-se, entre eles, a experiência urbana, o pertencimento a um ou outro sexo, a ocupação profissional e o domínio das habilidades básicas de leitura.
Documentos Relacionados
- Ciência e ensino médico no Brasil (1930-1950)
- Álbuns de pesquisa: práticas de escrita como expressão da escolarização da infância (1930-1950)
- Max Weber na sociologia Argentina (1930-1950)
- Rivalidade Geopolítica e Políticas de Desenvolvimento na Era Vargas (1930-1950)
- Ser professora na república: modos de pensar, sentir e agir (1930-1950)