Principais causas e avaliação diagnóstica em pacientes com queixa primária de distúrbio olfatório

AUTOR(ES)
FONTE

Braz. j. otorhinolaryngol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2014-06

RESUMO

INTRODUÇÃO: Estabelecer um diagnóstico em pacientes com distúrbios olfatórios foi sempre um desafio aos médicos. Uma das razões para isso é a raridade de algumas doenças que afetam esse sentido como a Síndrome de Kallmann e a perda olfatória pós-viral. OBJETIVO: Identificar as principais causas das doenças olfatórias e descrever sua condução diagnóstica em um ambulatório direcionado a esses distúrbios. MÉTODO: Análise retrospectiva de pacientes ambulatoriais com queixa olfatória primária atendida entre 1º de junho de 2011 e 30 de setembro de 2013 em centro especializado. História clínica, nasofibroscopia e o Teste de Identificação do Olfato da Universidade da Pensilvânia (UPSIT) compuseram a avaliação. Sempre que necessário, foram solicitadas tomografia de seios paranasais e ressonância magnética de crânio. RESULTADOS: Sessenta e dois pacientes foram avaliados. As causas mais comuns encontradas foram respectivamente: rinossinusite crônica (31%), rinites (19%), principalmente a rinite alérgica, perda olfatória pós-viral (13%) e pós-traumática (8%). As pontuações no UPSIT foram estatisticamente diferentes entre as cinco principais causas (p = 0,01). CONCLUSÕES: Os principais diagnósticos que devem fazer parte na investigação médica diante de um paciente com queixa olfatória são: rinossinusite crônica com e sem polipose nasal, rinite alérgica, perda olfatória pós-viral e pós-traumática.

ASSUNTO(S)

olfato transtornos do olfato diagnóstico traumatismos do nervo olfatório bulbo olfatório

Documentos Relacionados