Primo Levi e os limites da representação
AUTOR(ES)
Felipe, Cleber Vinicius do Amaral
FONTE
Topoi (Rio de Janeiro)
DATA DE PUBLICAÇÃO
2022
RESUMO
RESUMO Este artigo1 discute o topos do limite da representação, que não surgiu no século XX, mas foi utilizado por muitos sobreviventes da Shoah para sugerir que os eventos ocorridos nos campos de concentração não poderiam ser convertidos em narrativa verossímil. Embora Primo Levi tenha recorrido a esse lugar-comum, nem por isso furtou-se de refletir sobre os horizontes e possibilidades da representação. Pretende-se analisar de que maneira o autor mobilizou diferentes expedientes para figurar o inaudito da experiência no Lager.
Documentos Relacionados
- Os tormentos da memória: trauma e narrativa nos escritos de Primo Levi
- Memória, catástrofe e narrativas da dor: Primo Levi, Riobaldo e os fantasmas na experiência do trauma
- TRADUÇÃO, DIÁLOGO, TESTEMUNHO: PRIMO LEVI E SEUS TRADUTORES
- Quem testemunha pelas testemunhas? Traumatismo e sublimação em Primo Levi
- A poesia do testemunho e o testemunho da poesia em Primo Levi e Varlam Chalámov