Prevalência e significância clínica de interações fármaco-nutrição enteral em Unidades de Terapia Intensiva
AUTOR(ES)
Reis, Adriano Max Moreira, Carvalho, Rhanna Emanuela Fontenele Lima de, Faria, Leila Marcia Pereira de, Oliveira, Regina Célia de, Zago, Karine Santana de Azevedo, Cavelagna, Milena Ferreira, Silva, Adriano Gomes, Neto, Manoel Luis, Cassiani, Silvia Helena de Bortoli
FONTE
Rev. Bras. Enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2014-01
RESUMO
Estudo multicêntrico, transversal e retrospectivo, que objetivou determinar a prevalência de interações fármaco-nutrição enteral (NE) em Unidades de Terapia Intensiva (UTI) de sete hospitais de ensino do Brasil, e analisar a significância clínica das mesmas. Foram coletadas informações sobre medicamentos e NE administrados com 24 horas e 120 horas de internação. Para identificação das interações fármaco-NE empregou-se o software Drug Reax®. Foram investigados 1.124 prontuários. Destes, 320 pacientes, com 24 horas de internação, estavam em uso de NE, sendo que 20 (6,3%) apresentaram interação fármaco-NE. Dos 504 pacientes, com 120 horas de internação, 39 (7,7%) apresentaram interação fármaco-NE. As potenciais interações fármaco-NE mais frequentes foram: fenitoína-NE, levotiroxina-NE e varfarina-NE. As interações fármaco-NE podem interferir na qualidade e no custo da assistência prestada em UTI e, desta forma, é essencial que a equipe de saúde tenha conhecimento sobre as mesmas.
ASSUNTO(S)
interações de medicamentos interações alimento-droga nutrição enteral
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