Prevalência e impacto nas atividades diárias da dor musculoesquelética idiopática em crianças da Índia

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Bras. Reumatol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-02

RESUMO

RESUMO Objetivos: Estudar a prevalência de dor musculoesquelética idiopática (DMEI) em crianças em idade escolar e seu impacto nas atividades diárias. Métodos: Foram avaliadas e analisadas 1.018 crianças em idade escolar aparentemente saudáveis entre cinco e 16 anos quanto à presença de DMEI e seus problemas associados. Foram aplicados os testes de significância padrão. Resultados: Relataram DMEI 165 (16,2%) crianças, em sua maior parte do sexo masculino (55,2%). Os membros inferiores (52,1%) foram a localização mais comum da dor. A história de dor presente havia mais de um ano foi encontrada em 15% das crianças; 37% delas queixaram-se de desconforto durante a caminhada, 30,9%, tinham dor durante o exercício físico, 29,2% tinham dificuldade de frequentar as aulas e 4,2% sofriam interferência na participação em passatempos. As crianças foram ainda subagrupadas em pré-adolescentes e adolescentes. Houve diferença estatisticamente significativa na duração da dor e na duração de cada episódio de dor nos dois grupos (p = 0,01). Uma quantidade significativa de crianças com DMEI (21,2%) relatou absentismo escolar (p < 0,001). Uma quantidade significativa de adolescentes tinha história positiva de prática de esportes de contato (p = 0,001). Os distúrbios do sono também foram relatados como maiores em crianças com DMEI (29% vs. 5,7%, p = 0,001). Outros problemas associados encontrados em crianças com DMEI foram o cansaço durante o dia (51,1%), a cefaleia (47,3%) e a dor abdominal (24,8%). Conclusões: A prevalência de DMEI encontrada em crianças entre cinco e 16 anos foi de 16,2%. Uma percentagem significativa dessas crianças relata interferência nas atividades diárias, incluindo absentismo escolar.

ASSUNTO(S)

dor musculoesquelética idiopática prevalência impacto

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