Prevalência e gravidade de disfunção temporomandibular em professores do ensino superior
AUTOR(ES)
Tavarez, Rudys Rodolfo De Jesus, Braga, Perla Leticia Araújo, Maia Filho, Etevaldo Matos, Malheiros, Adriana Santos
FONTE
Rev. dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-09
RESUMO
JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: O professor de ensino superior faz parte de uma categoria de profissionais que é submetida constantemente a estresse, podendo desencadear uma disfunção temporomandibular (DTM). Ao reconhecer essa relação, este trabalho teve como objetivo avaliar a prevalência e grau de gravidade de DTM em professores de ensino superior. MÉTODOS: Uma amostra de 200 indivíduos, de ambos os gêneros, maiores de 25 anos, que ainda não tinham diagnóstico de DTM, foi dividida em dois grupos: o Grupo I, formado por indivíduos que exerciam a profissão de professor de ensino superior e o Grupo II, formado por indivíduos que exerciam qualquer outra atividade profissional desvinculada da docência. Aos voluntários, foi solicitado o preenchimento de um questionário anamnésico que permitiu estabelecer uma classificação em relação à presença e ao grau de gravidade da DTM. RESULTADOS: Foram avaliados 95 homens e 105 mulheres. Em relação ao grau de gravidade de DTM no Grupo I, detectou-se que 62,7% dos avaliados foram classificados como portadores de DTM leve; 25, 3% como portadores de DTM moderada; e 12% como portadores de DTM grave. No Grupo II, constatou-se que 73,9% como portadores de DTM leve; 24, 6% DTM como portadores de DTM moderada; e 1,4% como portadores de DTM grave. CONCLUSÃO: A prevalência de DTM em professores não foi diferente da encontrada no grupo de não professores; quando professores foram acometidos por DTM, o grau de gravidade foi maior quando comparado com o grupo de não professores.
ASSUNTO(S)
articulação temporomandibular disfunção temporomandibular prevalência dor facial
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