Prevalência e fatores associados ao uso de benzodiazepínicos em idosos da comunidade

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. bras. geriatr. gerontol.

DATA DE PUBLICAÇÃO

2017-08

RESUMO

Resumo Objetivo: avaliar a prevalência e os fatores associados ao uso de benzodiazepínicos em idosos da comunidade. Método: Estudo transversal, realizado por meio de inquérito domiciliar, com 423 idosos de Juiz de Fora, MG, Brasil. Para análise dos fatores associados ao desfecho, foi utilizado o modelo de regressão de Poisson, baseado no modelo teórico de determinação com blocos hierarquizados. As variáveis foram ajustadas dentro de cada bloco, permanecendo no modelo final aquelas com nível de significância de 5%. Resultado: A prevalência de uso de benzodiazepínicos foi de 18,3% (IC95% 15,2-21,6). A maioria dos benzodiazepínicos utilizados possui meia vida de eliminação longa (59,2%) e o tempo de uso foi considerado prolongado em 85,5% dos usuários. Dentre os usuários de benzodiazepínicos, 38,4% também utilizavam antidepressivos. O uso de desses fármacos se mostrou associado à presença de transtornos mentais e comportamentais autorrelatados, polifarmácia e realização de consulta médica nos últimos três meses. Conclusão: O uso de benzodiazepínicos foi considerado elevado entre idosos. A redução da prescrição deve ser avaliada de forma individualizada, considerando as alterações fisiológicas dos idosos e os efeitos adversos dos medicamentos, a fim de minimizar prescrições inadequadas.

ASSUNTO(S)

envelhecimento saúde do idoso estudos transversais benzodiazepinas

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