Prevalência do zumbido na cidade de São Paulo
AUTOR(ES)
Oiticica, Jeanne, Bittar, Roseli Saraiva Moreira
FONTE
Braz. j. otorhinolaryngol.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2015-04
RESUMO
INTRODUÇÃO: As redes pública e privada de saúde na cidade de São Paulo não possuem dados sobre a prevalência de zumbido.OBJETIVO: Determinar a prevalência do zumbido na população paulistana.DESENHO DO ESTUDO: Estudo de Série.MÉTODO: Estudo transversal por questionário de campo totalizando 1960 entrevistas.RESULTADOS: A prevalência de zumbido observada foi de 22%. Acomete mais mulheres (26%) do que homens (17%). Observou-se crescimento progressivo da prevalência com o aumento da idade. Cerca de 1/3 dos casos (32%) têm zumbido constante, enquanto a maioria refere zumbido intermitente (68%). A maioria (64%) declarou se sentir incomodada, os demais (36%) negaram qualquer incomodo; neste quesito o percentual de mulheres foi significantemente maior (73%)que o de homens (50%). Os percentuais observados foram: incômodo leve (11%), incômodo moderado (55%), e incomodo severo (34%). O zumbido interfere nas atividades diárias em 18% dos sujeitos.CONCLUSÃO: O zumbido na cidade de São Paulo mostrou-se mais prevalente do que o previamente estimado. Acometem mais frequentemente mulheres e indivíduos sem ocupação, aumentando significantemente com a idade. A maioria refere se incomodar com o zumbido, sendo a queixa mais prevalente nas mulheres. O incômodo médio aferido pela escala visual analógica apontou zumbido moderado com nota de 6,3.
ASSUNTO(S)
epidemiologia prevalência zumbido
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