PREVALÊNCIA DE PJK APÓS ARTRODESE EM PACIENTES COM ESCOLIOSE NEUROMUSCULAR NO SEGUNDO ANO DE PÓS-OPERATÓRIO
AUTOR(ES)
FALCÃO, RODRIGO MAGALHÃES; RAMIRO, KAIO RODRIGO BARRETO; LIMA, MAURICIO COELHO; VEIGA, IVAN GUIDOLIN; RISSO NETO, MARCELO ITALO; LEHOCZKI, MAURICIO ANTONELLI; ROSSATO, ALEXANDER JUNQUEIRA; CAVALI, PAULO TADEU MAIA
FONTE
Coluna/Columna
DATA DE PUBLICAÇÃO
2020-07
RESUMO
RESUMO Objetivo O objetivo primário deste estudo foi analisar a prevalência de PJK nos pacientes com escoliose neuromuscular, submetidos à artrodese da coluna vertebral por via posterior com instrumentação. A cifose juncional proximal (PJK) é um fenômeno frequente que, devido à sua importância, passou a ser estudado por diversos autores, os quais lançaram as bases da definição radiográfica e possíveis fatores de risco de ocorrência depois de artrodese longa da coluna vertebral com instrumentação. Apesar da grande quantidade de estudos sobre PJK, a maioria foi relacionada quanto à ocorrência na escoliose idiopática do adolescente, na deformidade do adulto e na escoliose de início precoce, sendo poucos direcionados a pacientes com escoliose congênita e neuromuscular. Métodos Neste estudo foram analisados dados de prontuários eletrônicos de pacientes com escoliose neuromuscular submetidos à artrodese por via posterior com instrumentação, entre os anos de 2014 e 2016. Dessa amostra, foram extraídas informações pertinentes a idade, gênero, patologia e medidas radiográficas no 2º e 24º mês de pós-operatório. Resultados Um total de 39 pacientes com escoliose neuromuscular foi analisado. Na amostra houve predomínio de pacientes do sexo masculino (58,87%) e a média de idade foi de 14,05 anos. A PJK ocorreu em 18 pacientes no decorrer de dois anos de pós-operatório, com prevalência de 46,15%. A incidência de PJK no 2° e 24° mês de pós-operatório foi de 23,1% e 30%, respectivamente. Conclusões Foi encontrada prevalência de 46,15% de PJK em pacientes com escoliose neuromuscular tratados cirurgicamente com instrumentação por via posterior depois de dois anos de seguimento, confrontado resultados anteriores. Nível de Evidência III; Estudo observacional analítico transversal.
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