Prevalência de pectus carinatum e pectus excavatum em escolares de Manaus
AUTOR(ES)
Westphal, Fernando Luiz, Lima, Luiz Carlos de, Lima Neto, José Corrêia, Chaves, Altair Rodrigues, Santos Júnior, Vítor Lazarini dos, Ferreira, Brena Luize Cunha
FONTE
Jornal Brasileiro de Pneumologia
DATA DE PUBLICAÇÃO
2009-03
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a prevalência das deformidades congênitas da parede torácica anterior em escolares de 11 a 14 anos. MÉTODOS: Participaram do estudo escolares da rede estadual de ensino da cidade de Manaus (AM). Para a composição de uma amostra estatisticamente significativa, com precisão de 1% e IC95%, foram incluídos 1.332 escolares. A deformidade pectus foi identificada através de exame físico do tórax, e os indivíduos com esta deformidade responderam a um questionário com questões sobre hereditariedade e sintomatologia decorrente da anomalia torácica. RESULTADOS: A idade média dos participantes foi de 11,7 anos. A prevalência da deformidade pectus foi de 1,95% (pectus excavatum: 1,275%; pectus carinatum: 0,675%). Dos 26 escolares com deformidades pectus, 17 (65,4%) tinham pectus excavatum, e 18 (69,2%) eram do sexo masculino. Houve associação com a escoliose em 3 casos (11,5%). História familiar de pectus foi relatada por 17 escolares (65,4%), e 17 (65,4%) relataram dor torácica, dispneia ou palpitações. CONCLUSÕES: A prevalência das deformidades pectus encontrada neste estudo (1,95%) foi inferior àquela de trabalhos em outras regiões do país (3,6-4,9%), porém, superior àquela relatada na literatura (média, 1%).
ASSUNTO(S)
anormalidades musculosqueléticas prevalência tórax em funil