Prevalência de parasitos intestinais na comunidade indígena Maxakali, Minas Gerais, Brasil, 2009
AUTOR(ES)
Assis, Eliseu Miranda de, Olivieria, Roberto Carlos de, Moreira, Luciano Evangelista, Pena, João Luiz, Rodrigues, Laura Cunha, Machado-Coelho, George Luiz Lins
FONTE
Cad. Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013-04
RESUMO
O objetivo deste estudo foi determinar a prevalência de parasitos intestinais na etnia Maxakali em Minas Gerais, Brasil. Os exames parasitológico das fezes foram realizados através da técnica TF-Test, sendo as amostras fecais coletadas em três dias alternados, em tubos independentes, contendo formol a 10%, unificados para dupla filtragem por centrifugação. Triplicatas de uma alíquota do sedimento foram examinadas em microscópio (10x e 40x) para identificação de ovos, cistos e larvas. A prevalência de parasitos (89,5%) e do poliparasitismo (46%) foi semelhante quanto ao sexo e idade, e variou entre as aldeias. As espécies prevalentes foram: Entamoeba histolytica/Entamoeba dispar (48,9%), Giardia duodenalis (32%), Entamoeba coli (40,8%), Endolimax nana (10,3%), ancilostomídeos (37,9%), Schistosoma mansoni (23,7%), Hymenolepis nana (18,6%), Strongyloides stercoralis (5,4%), Ascaris lumbricoides (4,9%) e Trichuris trichiura (0,5%). Os Maxakali vivem em condições de vulnerabilidade social, e medidas de infraestrutura e de educação em saúde necessitam ser implementadas pelas instituições governamentais.
ASSUNTO(S)
população indígena doenças parasitárias vulnerabilidade social
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