Prevalência de oclusopatia na dentição decídua e permanente de crianças na cidade de São Paulo, Brasil, 1996
AUTOR(ES)
Frazão, Paulo, Narvai, Paulo Capel, Latorre, Maria do Rosário Dias de Oliveira, Castellanos, Roberto Augusto
FONTE
Cadernos de Saúde Pública
DATA DE PUBLICAÇÃO
2002-10
RESUMO
O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência de oclusopatia na dentição decídua e permanente de crianças de escolas públicas e privadas do Município de São Paulo, SP, Brasil, em 1996. A condição oclusal foi classificada em três categorias: normal, leve e moderada/severa conforme os critérios da Organização Mundial da Saúde. Os resultados referem-se a 985 exames em crianças de 5 e 12 anos de idade. A prevalência das oclusopatias foi alta, aumentando de 48,97 ± 4,53% na dentição decídua a 71,31 ± 3,95% na dentição permanente, sendo que a proporção de oclusopatia moderada/severa foi quase duas vezes maior na dentição permanente (OR = 1,87; IC95% = 1,43-2,45; p < 0,001). Quanto ao sexo e ao tipo de estabelecimento de ensino, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas idades estudadas. Diferenças estatísticas associadas aos grupos étnicos denotam a complexidade e diversidade da oclusão na população e sugerem que estudos longitudinais devem ser realizados.
ASSUNTO(S)
odontologia em saúde pública maloclusão dentição saúde infantil grupos Étnicos
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