Prevalência de interações medicamentosas em unidades de terapia intensiva no Brasil
AUTOR(ES)
Carvalho, Rhanna Emanuela Fontenele Lima de, Reis, Adriano Max Moreira, Faria, Leila Márcia Pereira de, Zago, Karine Santana de Azevedo, Cassiani, Silvia Helena De Bortoli
FONTE
Acta paul. enferm.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2013
RESUMO
OBJETIVO: Determinar a prevalência de interações medicamentosas em unidades de terapia intensiva e analisar a significância clínica das interações identificadas. MÉTODOS: Estudo multicêntrico, transversal e retrospectivo desenvolvido com 1124 pacientes em sete unidades de terapia intensiva (UTI) de hospitais de ensino no Brasil. As informações sobre os medicamentos administrados com 24 horas e 120 horas de internação foram obtidas nas prescrições. RESULTADOS: Em 24 horas 70,6% dos pacientes apresentaram pelo menos uma interação medicamentosa. O número de interações medicamentosas detectadas em 24 horas foi 2299 e em 120 horas foi 2619. Midazolam, fentanil, fenitoína e omeprazol foram os fármacos com maior frequência de interações medicamentosas. CONCLUSÃO: Nesta amostra, interações medicamentosas moderadas e graves foram mais prevalentes. Diante desses resultados, todas as ações dos profissionais de saúde que prestam assistência ao paciente devem ser integradas visando identificar e prevenir possíveis eventos a medicamentos.
ASSUNTO(S)
enfermagem enfermagem prática cuidados de enfermagem interações de medicamentos unidades de terapia intensiva
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