Prevalência de insegurança alimentar e fatores associados em domicílios cobertos pela Estratégia Saúde da Família em Teresina, Piauí, 2012-2013

AUTOR(ES)
FONTE

Epidemiol. Serv. Saúde

DATA DE PUBLICAÇÃO

2015-12

RESUMO

OBJETIVO: analisar a prevalência de insegurança alimentar e associação com fatores socioeconômicos e demográficos entre famílias assistidas pela Estratégia Saúde da Família em Teresina-PI, Brasil. MÉTODOS: estudo transversal, de 2012-2013, com 323 famílias cujos chefes responderam aos questionários. RESULTADOS: encontrou-se prevalência de insegurança alimentar 35,6% leve, 16,1% moderada e 13,3% grave; houve associação entre (i) insegurança alimentar leve e residência de alvenaria acabada (odds ratio [OR]=0,57; intervalo de confiança de 95% [IC95%]:0,32;0,99), (ii) insegurança alimentar moderada e menor renda per capita (OR=6,17; IC95%=1,79;21,21), residência de alvenaria acabada (OR=0,34; IC95%=0,16;0,72) e não ser o pai o chefe da família (OR=0,027; IC95%=0,09;0,81) e (iii) insegurança alimentar grave e menor renda per capita (OR=3,52; IC95%=1,02;12,74), maior número de cômodos (OR=3,65; IC95%=1,31;10,15), não ser o pai o chefe da família (OR=0,19; IC95%=0,06;0,57) e ser beneficiário do Bolsa Família (OR=4,10; IC95%=1,13;14,90). CONCLUSÃO: a prevalência de insegurança alimentar mostrou-se elevada, associada aos fatores socioeconômicos e demográficos.

ASSUNTO(S)

estudos transversais segurança alimentar e nutricional estratégia saúde da família família

Documentos Relacionados