Prevalência de hipertensão arterial e fatores de risco entre pessoas com síndrome da imunodeficiência adquirida

AUTOR(ES)
FONTE

Rev. Latino-Am. Enfermagem

DATA DE PUBLICAÇÃO

25/10/2018

RESUMO

RESUMO Objetivos: verificar a prevalência de hipertensão arterial e seus fatores de risco entre pessoas com síndrome da imunodeficiência adquirida em terapia antirretroviral. Método: estudo transversal, com amostra de 208 pacientes. Coleta de dados realizada por meio de entrevista, com formulário envolvendo dados sociodemográficos, clínicos, epidemiológicos, fatores de risco para hipertensão, verificação da pressão arterial, peso, altura, índice de massa corporal e circunferência abdominal. Foram calculadas média, desvio padrão, odds ratio e intervalo de confiança e utilizados testet e teste do qui-quadrado, considerando-se estatisticamente significante P < 0,05. Variáveis associadas à hipertensão foram selecionadas para regressão logística. Resultados: destacaram-se pacientes do sexo masculino (70,7%), cor parda (68,2%), escolaridade entre nove e 12 anos de estudo (46,6%), sem filhos (47,6%), solteiros (44,2%), categoria de exposição sexual (72,1%) e heterossexuais (60,6%). A prevalência de pessoas com síndrome da imunodeficiência adquirida e hipertensão foi de 17,3%. Regressão logística confirmou influência da idade maior que 45 anos, história familiar de hipertensão, sobrepeso e terapia antirretroviral acima de 36 meses para ocorrer hipertensão. Conclusão: a prevalência de hipertensão foi de 17,3%. Pacientes com síndrome da imunodeficiência adquirida e hipertensão tinham mais de 45 anos, história familiar de hipertensão, sobrepeso e terapia antirretroviral por mais de 36 meses.

ASSUNTO(S)

síndrome de imunodeficiência adquirida hiv hipertensão enfermagem promoção da saúde terapia antirretroviral de alta atividade

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