Prevalência de dor musculoesquelética, impacto na funcionalidade e implicações no serviço de saúde de Belterra/PA
AUTOR(ES)
Mota, Paulo Henrique dos Santos, Gaudereto, Bruna Leite, Cardoso, Maria Regina Alves, Schmitt, Ana Carolina Basso
FONTE
Fisioter. mov.
DATA DE PUBLICAÇÃO
2016-03
RESUMO
Resumo Introdução: A dor musculoesquelética merece ser investigada por ser um fenômeno prevalente, multidimensional e de difícil compreensão, podendo ter como fatores principais: lesões teciduais, aspectos emocionais, socioculturais e ambientais. Assim, conhecer a especificidade da dor é essencial para definir estratégias de prevenção da doença e de promoção de saúde da população. Objetivos: estimar a prevalência de dor musculoesquelética e descrever as características da dor, o impacto na funcionalidade na população de Belterra/Pará e suas implicações no serviço de saúde municipal. Método: Em estudo descritivo foram avaliados indivíduos que participaram das atividades desenvolvidas pelo projeto Bandeira Científica. A prevalência de dor foi estimada com intervalo de confiança de 95% e medidas descritivas foram usadas para caracterizar a dor e as consequências para funcionalidade. Resultados: Foram entrevistados 453 indivíduos, a idade média foi de 44,3 ± 18,0 anos, 69,6% eram mulheres. A prevalência de dor crônica foi de 62,5% e de dor na coluna 55,0%. A dor era sentida quase diariamente por 67,9% dos indivíduos e em 69,6% a intensidade era forte ou insuportável na crise. Indivíduos com intensidade insuportável e frequência diária do sintoma relataram maior dificuldade para atividades pesadas (91,5%) e para manter-se na mesma posição (82,9%). Conclusão: A prevalência de dor foi alta, de caráter crônico, com elevada intensidade e frequência, longa duração e maior frequência na coluna. A dor teve interferência na realização de atividades pesadas e manutenção da mesma postura em pessoas com maior intensidade e frequência de dor.
ASSUNTO(S)
dor epidemiologia serviços de saúde.
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