Prevalência de dor aguda em pacientes atendidos na unidade de pronto atendimento
AUTOR(ES)
Rodrigues, Ingrid Sterphany Amorim, Oliveira, Louise Mangabeira Medeiros de, Fernandes, Flávia Emília Cavalcante Valença, Teles, Maria Emília Vidal
FONTE
Rev. dor
DATA DE PUBLICAÇÃO
2017-12
RESUMO
RESUMO JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Apesar da importância da dor aguda no processo saúde-doença, existem poucos estudos sobre sua prevalência em serviços de emergência que atuam como porta de entrada nos serviços de saúde. O objetivo deste estudo foi avaliar a prevalência de dor aguda em uma unidade de pronto atendimento. MÉTODOS: Os dados foram coletados no período de setembro de 2016 a junho de 2017, por meio dos prontuários de pacientes atendidos no serviço de urgência no ano de 2015. Considerando a média de 8 mil atendimentos por mês, adotou-se um processo de amostragem aleatório com utilização de variáveis categóricas, calculou-se uma amostra de 4064 prontuários. RESULTADOS: A dor se fez presente entre pessoas com mais idade (39,6 anos) quando comparado aos atendimentos que tiveram dor e outros sintomas associados (37,0 anos) (p=0,000). Observou-se maior concentração de procura do serviço pelas mulheres (55,3%) em atendimentos por dor e outras causas, e para algia aguda a procura foi de 50,1% para o sexo feminino. Na classificação de risco 86,6% foi caracterizado não urgente e 99,6% buscaram o serviço por conta própria. Apenas 0,5% dos pacientes acometidos pela dor aguda foram referenciados para outros serviços. CONCLUSÃO: O estudo mostrou que a maioria dos atendimentos da unidade de pronto atendimento é de pequena complexidade e poderiam receber acompanhamento na Atenção Primária à Saúde. A dor se faz presente em todos os tipos de atendimento sendo o alívio o objetivo dessa procura, o que induz a busca por assistência ágil e resolutiva.
ASSUNTO(S)
dor aguda emergências percepção da dor serviços de saúde serviços médicos de emergência
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